Sete profissionais representantes de empresas russas e também do Oriente Médio estavam em visita na Serra Gaúcha, na última semana, participando do Projeto Comprador, realizado pela Wines of Brazil, em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

O grupo veio conhecer o mercado nacional de vinhos e prospectar novos negócios. O gerente de importação russo, Vasily Izraliantc, afirmou que os vinhos e espumantes brasileiros tem um diferencial. São elegantes, gastronômicos, leves e frescos. Complementou também que é este estilo que vai fazer os produtos se destacarem no mercado internacional.

O que já acontece no mercado nacional brasileiro está prestes a se alavancar no âmbito internacional. Contando não só com a forte competência dos produtores locais, mas também com uma cultura enraizada na região, a Serra Gaúcha está ganhando destaque pela excelente qualidade na produção de seus vinhos e espumantes.

“Sou consumidor dos vinhos do nosso país e vejo como a qualidade deles cresceu ao longo desses anos. Há mais investimentos, os produtores estão viajando e conhecendo mais, e assim evoluindo”, avalia Daniel Miranda, gerente de alimentos e bebidas da Fogo de Chão, no Oriente Médio.

Sem sombra de dúvidas nosso potencial local neste mercado é muito forte. Se o esperado se concretizar, teremos uma enorme demanda para atender no mercado internacional, movimentando nossa economia, e também fazendo com que o mundo conheça o delicioso sabor de nossos vinhos.

Por Leonardo Frumi.

Em todas importações formais, em que as mercadorias estrangeiras são nacionalizadas por meio de uma Declaração de Importação apresentada a Receita Federal, é necessário enquadrar cada produto em uma NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), código utilizado identificar a natureza das mercadorias.

Cada NCM possui uma descrição que caracteriza os produtos que nela se enquadram. Na Declaração de Importação, informa-se a NCM e uma descrição em texto para a mercadoria, separadamente. Esta descrição deve conter todas as informações pertinentes a classificação na NCM, além de nome comercial ou científico, marca comercial, modelo, material de fabricação, utilização, e em complemento outros atributos específicos, que possam constar na Fatura Comercial de venda emitida pelo exportador, como por exemplo números de referência do produto.

Caso falte alguma dessas informações na descrição da Declaração de Importação, identifica-se como “omissão ou prestação de forma inexata de informação necessária à determinação do procedimento de controle aduaneiro”, o que acarreta a aplicação de multa de 1% do valor aduaneiro, sendo o valor mínimo R$ 500,00 por adição e o valor máximo 10% do total da DI, conforme o Regulamento Aduaneiro.

A partir disso é possível constatarmos a importância de informar dados completos e corretos sobre as mercadorias importadas. Muitas vezes, os dados que constam nos documentos da importação não são suficientes para a caracterização completa das mercadorias, sendo necessário analisar a NCM a fundo e incluir na descrição de cada item demais dados necessários.

A Efficienza realiza essa análise completa em todos os processos de importação, para que nenhum problema ocorra por descaracterização da NCM ou por descrição incompleta. Conte conosco em caso de dúvidas!

Por Gabriela Knopp Pessi.

Já somos conhecidos e reconhecidos, em âmbito internacional, como uma grande empresa e, no último sábado, as cores da Efficienza brilharam tanto quanto a vitória por 3 X 0 do Barcelona contra o Osasuna, no Estádio Reyno de Navarra, na Espanha.

Lá, em meio a grandes estrelas do futebol Espanhol (e mundial), o mundo pôde ver a marca Efficienza rompendo barreiras e se mostrando tão grande quanto a extensão dos continentes que compõem o globo.

O apoio ao esporte sempre fez parte da nossa história, pois sabemos que ele tem o poder de mudar vidas e transformar pessoas.
Estaremos, também, presentes na partida Villarreal X Barcelona, no dia 08/01/2017, abrilhantando ainda mais a “La Liga”, um dos campeonatos nacionais mais badalados do mundo.

Por Andressa de Carvalho e Fernando Henrique Vargas.

O Programa de Financiamento às Exportações – PROEX é o mecanismo oficial do Governo Federal de apoio às exportações brasileiras de bens e serviços, cuja gestão está a cargo do Banco do Brasil, proporcionando financiamento em circunstâncias equivalentes às praticadas no mercado internacional. O programa está disponível em duas modalidades operacionais:

PROEX Financiamento: financiamento direto ao exportador brasileiro ou ao importador com recursos financeiros obtidos do Tesouro Nacional. Essa modalidade apoia exportações brasileiras de empresas com faturamento bruto anual até R$ 600 milhões, ou seja, está voltada fundamentalmente para o atendimento às micro, pequenas e médias empresas. Os prazos de financiamento variam de 60 dias a 10 anos de pagamento, definidos de acordo com o valor da mercadoria exportada ou a complexidade do serviço prestado. Parcela financiada de até 100% do valor da exportação para os financiamentos com prazo de até dois anos, e de até 85% do valor da exportação nos demais casos;

PROEX Equalização: exportação financiada pelas instituições financeiras no país e no exterior, onde o PROEX se responsabiliza por parte dos encargos financeiros, tornando-os equivalentes àqueles praticados no mercado internacional. Esta apoia as exportações de empresas brasileiras de qualquer porte. A equalização pode ser disponibilizada nos financiamentos ao importador, para pagamento à vista ao exportador brasileiro, e nos refinanciamentos concedidos ao exportador. Os prazos variam de 60 dias a 15 anos, definidos de acordo com o valor agregado da mercadoria ou a complexidade dos serviços prestados, e o percentual equalizável pode chegar a até 100% do valor da exportação.

Sua empresa está interessada em contratar o PROEX e ainda tem dúvidas de como proceder? Não hesite em nos contatar! A Efficienza possui uma equipe preparada para atender às necessidades de sua empresa.

Por Daiane Rodrigues.

As taxas de Detenção e Demurrage se aplicam em embarques que as cargas tenham excedido o tempo livre disponibilizado pelo armador tanto na importação como na exportação.

A taxa demurrage será cobrada quando a carga por algum motivo precisa continuar no equipamento dentro do terminal por mais tempo do que os dias livres acordados e é aplicavél para todos os containers  que permanecem no terminal mais do que o tempo livre do acordo. O tempo de Demurrage para carga de importação, é o tempo decorrido desde a descarga do equipamento do navio até a saída (gate-out) do equipamento cheio. Já para cargas de exportação, o tempo de Demurrage é o tempo decorrido desde a entrada do recipente cheio até o teminal.

Nas taxas de detenção serão cobradas quando o cliente retém o equipamento fora do teminal por mais tempo do que o tempo livre acordado. E, é aplicavél durante toda a duração da posse do armador sob a sua custódia e até seu retorno de forma segura ao armador. O tempo de detenção na carga de importação é a duração decorrida desde a saída do recipiente cheio até a entrada do recipiente vazio no terminal ou depósito designado. Para carga de exportação, o tempo de detenção é a duração decorrida desde a recolha do recipiente vazio no terminal ou depósito até a entrada do recipiente cheio no terminal atribuído.

O tempo livre, os termos, as condições, as taxas de detenção e de demora variam  entre um país e outro e conforme o armador também. Dessa forma, no momento de análise do frete internacional é necessário ficar atento a essa valiosa informação, pois devido as paralisações e greves na Receita Federal o free time Demurrage pode lhe assegurar alguns dias de tempo livre do container.

Por Marieli Depieri De Lima.

Levando em consideração o atual momento econômico vivido pelo País, um dos maiores desafios das empresas é a prospecção de novos mercados e também a redução de custos. Com estas premissas em mente, o MAPA (Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento) vem com uma nova medida que irá proporcionar às empresas uma redução significativa nos custos e a desburocratização das operações de comércio exterior, o Programa Operador Econômico Autorizado (OEA Integrado).

Este sistema, que teve a Suécia como pioneira na sua implementação, busca agilizar de forma eficaz as operações de importação e exportação nos portos, aeroportos e pontos de fronteira onde ocorrem os desembaraços aduaneiros, diminuindo a rigidez na análise dos processos, mas sem deixar a verificação e o acompanhamento de lado, em virtude da confiabilidade da empresa e de suas mercadorias perante o fisco. O programa será aderido oficialmente em 13 de dezembro de 2016 e o projeto piloto deve ser colocado em prática a partir de janeiro de 2017. Durante o primeiro trimestre do mesmo ano, o OEA integrado deverá abranger as cadeias de agronegócios na exportação de carnes e importação de insumos para agroquímicos.

Lançado no Brasil em 2014, o OEA é uma iniciativa do Fórum Internacional de Aduanas, metodologia criada por Lars Karlsson, que já abrange mais de 80 empresas brasileiras, e já alcançou mais de 50 países em todo o mundo. De acordo com Lars, empresas que respondem por cerca de 12% do comércio mundial já estão utilizando o OEA. Até 2019, o percentual atingirá 50%. Os resultados globais apontam na direção da redução dos custos, rapidez nos processos comerciais e menor incidência de erros, entre outras vantagens.

Essa iniciativa governamental nos faz recuperar esperanças quanto à evolução do mercado brasileiro frente ao mundo, pois contando com um menor tempo de liberação, menos burocracia nas inspeções e, por consequência, uma redução considerável de custos, as chances de nos tornarmos players de maior competitividade em escala global será absurdamente maior.

Por Maicon Nicail Dall’Agnol Boeira.

Entre muitas regras e detalhes do comércio internacional, há uma questão que precisa ser especialmente observada para evitar alguns transtornos: a escolha da embalagem de transporte. Parece algo simples, mas existem diversos tipos de embalagem e formas corretas de acondicionamento, além da escolha do melhor modal para determinados tipos de produtos.

Geralmente os fabricantes possuem um bom conhecimento de como a carga deve ser embalada para que não sofra danos durante o percurso, mas é sempre bom estar alerta e tomar as devidas precauções para não ter prejuízos. O cuidado na estufagem ou agrupamento dos bens é imprescindível, uma vez que, detectada alguma avaria, será difícil identificar o responsável, causando transtornos para o importador. Por esse motivo, a contratação do seguro internacional é uma forma de garantir que haja ressarcimento de custos gerados por avarias decorrentes do mau acondicionamento da mercadoria.

Alguns exemplos de produtos que devem ter um tratamento diferenciado são as cargas perigosas, como produtos químicos, que deverão estar acompanhadas de fichas de segurança, para que possam ser manuseadas ou acondicionadas nos locais adequados. Já as cargas refrigeradas deverão ter indicação da temperatura a que devem ser mantidas e devem embarcar de forma que se possa dar o tratamento necessário para que não estraguem ou descongelem.

Além disso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desde fevereiro deste ano vem exigindo dos importadores que atentem para as novas regras para utilização de embalagens de madeira. O conhecimento de embarque deverá indicar se existe embalagem de madeira ou não, e se a mesma foi tratada. Quaisquer tipos de embalagem de madeira bruta deverão estar devidamente carimbadas de acordo com as Normas Internacionais para Medidas Fitossanitárias (NIMF 15).

No caso de importação onde o carimbo não seja identificado, a mercadoria deverá ser desvinculada de sua embalagem original e a mesma deverá ser devolvida ao exterior.

No caso de haver indícios de pragas, os bens e suas embalagens deverão retornar ao exterior, sendo necessário o tratamento da madeira como medida emergencial. Todos os custos envolvidos nessa operação serão por conta do importador. Antes de finalizar a compra, certifique-se com o exportador de que caixas, engradados, paletes, suportes e quaisquer outros tipos de embalagem de madeira bruta tenham sido tratados adequadamente e possuam o carimbo exigido pela norma.

Caso necessite de auxílio para realizar a sua operação de forma completa, contate a Efficienza!

Por Ivonete Ferreira Gomes.

A Venezuela foi suspensa do Mercosul por não ter cumprido acordos do protocolo de adesão ao bloco. O governo venezuelano foi comunicado por uma nota oficial da Secretaria Geral do Mercosul na última semana e perderá todos os direitos de participação no bloco.

A suspensão é por tempo indeterminado e, para retornar ao Mercosul, a Venezuela terá de renegociar todo o seu protocolo de adesão, com novos cronogramas e prazos para cumprimento dos acordos, como se fosse uma nova adesão.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores do Brasil “com o atual momento político e as dificuldades de negociação, é muito difícil prever quando, se é como a Venezuela pode tentar renegociar”.

Os venezuelanos haviam incorporado cerca de 80% das 1.224 normas técnicas exigidas, e 25% dos tratados necessários. A principal delas é o Acordo de Complementação Econômica 18. O texto prevê, entre outros pontos, a tarifa externa comum e o programa de eliminação de barreiras tarifárias intrabloco. Os venezuelanos alegavam que não precisariam aderir ao ACE 18, porque tinham acordos individuais com cada um dos quatro países.

A suspensão da Venezuela do Mercosul abre espaço para que o ministro das Relações Exteriores, José Serra, busque acelerar os acordos comerciais do bloco econômico e, com isso, aumentar as exportações. Na diplomacia brasileira, a avaliação é que a Venezuela representou um foco de distração para os membros do acordo.

Por Roberta Molon.

Com a chegada do final do ano é mais importante ainda saber definir a melhor escolha da modalidade de transporte da sua carga para sua importação ou exportação para que não ocorram atrasos ou imprevistos.

A logística internacional é fundamental para qualquer empresa internacionalizada e deve ser bem organizada. A preocupação com o processo começa desde sua origem.

Dentre os principais modais de transporte, suas diferenças não se restringem apenas no modo como o produto é transportado. Há a incidência de taxas diferentes e os serviços de logística variam de acordo com o investimento da empresa.

Você não precisa ser um especialista na área, porém ter um conhecimento básico sobre o assunto é necessário. Abaixo ressaltamos alguns pontos importantes que devem ser considerados para a escolha da melhor modalidade:

Meio de transporte terrestre:

O transporte por caminhões torna-se viável para empresas que não possuem carga valiosa. Na hora de decidir por este meio também é necessário levar em conta o destino final.

Muitos produtos chegam ao Brasil pelos principais portos e aeroportos e seguem rumo ao seu destino, porém a caminhada pode ser longa e nem sempre as rodovias estão preparadas, principalmente se o produto for entregue em regiões mais afastadas. Além da estrutura, é preciso ainda verificar a segurança dessa rota que será feita pelo caminhão.

Meio de transporte aéreo:

Num mundo cada vez mais globalizado, os aviões são ainda a grande ferramenta para quem quer importar de forma rápida e mais segura. Esta opção é bastante considerada como facilitadora do comércio internacional, agilizando o processo de entrega e aumentando a circulação de mercadorias.

Produtos de alto valor, com urgência na entrega ou até mesmo os pequenos objetos são os mais indicados para este sistema de importação. Ao contrário do que se imagina, os custos via transporte aéreo estão mais acessíveis do que no passado.

Meio de transporte marítimo:

Apesar da facilidade que o avião traz para os negócios internacionais, o transporte marítimo também é muito eficaz. Apesar do tempo de navegação, o cargueiro pode atravessar o oceano de um lado para outro sem muitos problemas. Este meio de transporte chega em regiões que nem sequer possuem estrutura para receber aviões ou mesmo um transporte terrestre.

O produto que você está importando também define qual o melhor tipo de transporte que ele pode chegar de forma mais segura, sem colocar em risco a qualidade e a integridade daquilo que se está importando.

Vale lembrar que além da parte de logística, o meio de transporte da carga, é preciso reforçar que existe a parte burocrática que envolve a alfândega. O governo cobra uma taxa de produtos que são exportados e importados.

Apesar de toda a sistematização da logística nos séculos passados, a tecnologia tem permitido cada vez mais o aprimoramento deste setor tão importante para e economia mundial. Hoje, as empresas podem escolher o melhor meio de transporte, encontram algumas facilidades que até então não estavam disponíveis e podem ainda acompanhar todo o processo de transporte de forma simples e tranquila, por meio de rastreamento, como qualquer consumidor pode fazer ao comprar um produto e esperar pela entrega.

Autor: Murilo Bernardi.