Visando a aproximação entre os dois países, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro realizou uma visita ao presidente norte-americano Donald Trump. Acompanhado de dois ministros, da Economia e o das Relações Internacionais, o presidente brasileiro debateu com propósito de manter ou melhorar a relação comercial entre os dois países

Após o encontro, tiveram pontos importantes para os negócios, a começar pela assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST). Caso seja ratificado pelo Congresso Nacional brasileiro, o acordo permitirá que os Estados Unidos (EUA) utilizem a Base de Alcântara, no estado brasileiro de Maranhão, para lançamento de satélites com fins pacíficos. Com isso, o Brasil receberá pagamentos pela locação das instalações, além de abrir uma oportunidade para impulsionar os projetos brasileiros na área espacial.

Infelizmente, neste primeiro contato, não foram assinados acordos comerciais para estreitar as relações de comercio exterior entre Brasil e EUA. Apesar disso, ocorreu uma retomada de pauta, para tratar de comércio, energia e meio ambiente, que pode acarretar em acordos futuros. Quanto à criação de cota de importação de trigo dos Estados Unidos sem a cobrança de tarifas, ainda é necessário expor essa questão aos demais integrantes do Mercosul

Um destaque para a área econômica foi o apoio norte-americano ao pleito brasileiro de ingresso na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em fevereiro deste ano, o Brasil foi aceito como membro permanente do Comitê de Concorrência da OCDE. Em contrapartida, será necessário que o Brasil abdique do status de país em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio (OMC). Hoje, esse enquadramento garante condições especiais em disputas e acordos comerciais internacionais

Outra medida tomada pelo governo brasileiro foi de dispensar a exigência de vistos de entrada para turistas norte-americanos, australianos, canadenses e japoneses. Isso incentivará o turismo no Brasil. Com esse encontro, foi dado um importante passo rumo à parceria estratégica do governo Bolsonaro com o governo de Trump.

Por Debora Mapelli.