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O termo Brexit (British exit, que se traduz para “saída britânica”), refere-se a saída do Reino Unido da União Europeia, a qual se concretizou no dia no dia 31/01, depois de mais de 3 anos da aprovação do referendo que autorizou tal pedido.

A União Europeia, que até então era formada de 28 países, por se tratar de um mercado comum, permite a livre circulação de mercadorias, bens e serviços entre os países-membros. Com a saída do Reino Unido deste bloco, este não terá mais estes direitos, podendo também prejudicar negócios, que antes eram beneficiados pela regulamentação comum entre os participantes do bloco, e deve sofrer com o aumento do custo das mercadorias britânicas nos países participantes da UE e com a redução de lucros de exportação para os mesmos devido à cobrança de tarifas, tornando seus produtos menos competitivos nestes países, o que poderá afetar drasticamente o Produto Interno Bruto.

Entretanto, a Brexit também trará grandes benefícios para o país, como possibilitar a autoridade de decisões internas, como saúde, educação e segurança, tendo também mais recursos públicos, já que os britânicos não terão que repassar parte deste valor para a União Europeia. O Reino Unido terá a oportunidade de realizar acordos bilaterais com demais países, os quais irão beneficiar o comércio internacional do país e parceiros. Sendo o Brasil um dos países, já que no mês de janeiro Jair Bolsonaro conversou com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sobre este assunto o Presidente do Brasil comentou: “Concordamos em manter estreito contato para fortalecer ainda mais a histórica parceria entre nossos países”.

Até o fim de 2020, ambas as partes estarão passando por um período de transição, no qual serão negociados tópicos como a circulação de cidadãos e mercadorias, permissões de trabalho e residência, comércio entre o Reino Unido e os países do bloco (como tarifas de importação) e questões de saúde, logística e segurança.

Fontes: Super Abril, G1

Por Danusia Pergher Goedel.

Brexit é uma abreviação para British Exit. Esse é o termo utilizado quando se fala sobre a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.

Em 2016 foi realizado um plebiscito, e os eleitores decidiram que o Reino Unido deveria sair da União Europeia (UE), então em março de 2017, esta decisão foi notificada ao bloco, e conforme o tratado, o desmembramento deveria ocorrer até 2 anos depois do comunicado. Dois anos se passaram e a separação não aconteceu.

Neste interim, foi eleito o Primeiro Ministro Boris Johnson, o qual prometeu em sua campanha, que o Reino Unido realmente sairia da União Europeia dentro do prazo, ou seja, até 31 de outubro de 2019. Novamente a separação não ocorreu e a UE estendeu o prazo até 31 de janeiro de 2020.

Conforme já comentado, há mais de dois anos, e informações detalhadas por especialistas, o Brexit pode trazer excelentes oportunidades comerciais para o Brasil. Hoje existem 77 acordos bilaterais firmados entre o Brasil e o Reino Unido. Isso confirma que a relação entre Brasil e o Reino Unido é duradoura e está consolidada.

Os Investimentos brasileiros no Reino Unido vêm crescendo exponencialmente desde 2016; cerca de 1.700 empresas brasileiras investem em solo britânico, e o Reino Unido, por sua vez, ocupa a oitava posição entre os maiores países investidores no Brasil. Com a concretização do Brexit, mais oportunidades irão surgir, fortalecendo ainda mais o comércio bilateral.

Atualmente, o Reino Unido é apenas o 17º destino mundial das exportações brasileiras, mas isso não deve ficar assim por muito tempo. Saindo do Bloco Europeu, os britânicos poderão e precisarão diversificar suas relações. Em 2018 foi registrado um crescimento de 4,7% no comércio entre os dois países. Isso sinaliza que algum movimento positivo já começou a acontecer. O setor do Agronegócio seria o setor com maior possibilidade de se beneficiar, visto que os britânicos são menos protecionistas e mais receptivos aos produtos agrícolas do que os outros países do bloco. O revés desse negócio entre Brasil – Reino Unido seria sofrer alguma retaliação da UE visto que a saída do Reino Unido do bloco econômico tem criado um mal-estar entre os países europeus. Porém, o mercado não aponta com 100% de segurança o Brexit como um fato consolidado e irreversível.

 

Por: Débora Costa Rigo.