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Muitos investimentos estrangeiros estão represados, aguardando um norte das reformas que o país precisa (previdenciária, tributária, política, dentre outras tantas). Empresas de diversos setores estão mantendo seus projetos engavetados na expectativa otimista de colocá-los, dentro de um curto prazo, em prática.

Se essas reformas que o país precisa realmente saírem do cenário fictício e entrarem no cenário real, o país navegará por uma rota de ventos soprando favoravelmente trazendo consigo um oceano de otimismo.  Isso também vale para o empresário brasileiro, porém, esse, um pouco mais cauteloso depois de um período de muita turbulência econômica e política.

Economistas e analistas apontam que o dólar deverá cair para o intervalo entre R$ 3,30 e R$ 3,50 até o final do ano. A moeda teve grande queda na última semana, e em ritmo lento, deverá cair ainda mais nos próximos meses. Muito deste movimento se deve à aprovação da Reforma da Previdência no Brasil e a perspectiva de corte de juros nos EUA, que enfraqueceu a moeda americana no exterior.  O texto base da proposta de emenda à Constituição já foi aprovado na semana passada (10 de julho 2019), mas ainda há várias mudanças e itens que precisam ser votados.

Apesar de vários setores da economia apontarem benefícios com a aprovação da reforma, o Governo Brasileiro tem muito trabalho pela frente. A infraestrutura logística, por exemplo, está ultrapassada e não tem recebido investimentos. De nada adianta termos produção acelerada e escoamento represado. O Brasil sofrerá com esse gargalo.

 A entrada de investimentos estrangeiros será crucial para a alavancagem do país e o governo brasileiro precisa ter um plano de expansão agressivo para seduzir o investidor a acreditar no potencial do país. A reforma da Previdência é só o início dessa peregrinação. O caminho é longo e traz consigo muitas tempestades. Mas, basta o dinheiro do contribuinte chegar ao seu destino que o país terá condições de comprar “guarda-chuvas”. A enxurrada em determinado momento será de dólares americanos.

Por Débora Costa Rigo