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Crédito da Imagem: www.slon.pics

A grave crise no Leste Europeu que põe a Rússia de Vladimir Putin contra a Ucrânia e o Ocidente, representado pela aliança militar Otan, tem sido tema de discussão nas últimas semanas, visto que o conflito viria a ter impacto mundial.

É inegável a importância da Rússia para o cenário econômico brasileiro, uma vez que o país é um dos maiores exportadores mundiais de petróleo, gás natural e produtos agrícolas, segundo a Secretaria de Comércio Exterior. Outrossim, segundo dados fornecidos pelo Secex, em 2021, a Rússia foi o sexto país que mais exportou ao Brasil, tendo chegado à USD 5,7 bilhões. Mas, também, a Ucrânia vem se tornando um importante aliado, dado que, principalmente em 2021, o país se tornou um grande exportador de manufaturados de ferros e aço, vendendo cerca de 211 milhões ao Brasil, sendo quase três vezes o valor do ano anterior.

Dada a relação comercial russa-ucraniana com o Brasil, é possível uma análise mais detalhada acerca das prováveis consequências da guerra entre os dois Estados, sabendo que os principais âmbitos afetados por esse cenário conflituoso serão nas esferas econômica e política. Na economia, o principal impacto do conflito armado virá pela elevação da inflação mundial, devido ao aumento do preço do petróleo e do gás natural, em razão da redução da oferta no mercado internacional, já que a Rússia é o terceiro maior produtor mundial de petróleo e o segundo de gás natural. Segundo estimativas, o conflito pode levar os preços do barril do combustível a USD 115,00, cerca de 25% de aumento, se comparado ao início do ano. Uma elevação exorbitante nos valores, que irá refletir no bolso do consumidor.

Além do mais, também será influenciado pelo crescimento dos preços das commodities agrícolas, em virtude do eventual prejuízo à oferta de trigo e milho, que aumentariam a cotação desses produtos, uma vez que os dois países respondem por quase 30% das exportações globais.

Em relação ao âmbito político, o Brasil já se vê pressionado com a cobrança feita pelo ocidente quanto ao seu posicionamento em relação à guerra, já demonstrando opiniões sobre o assunto. Segundo depoimento dado por Hamiltom Mourão, vice-presidente da República, nesta quinta-feira (24/02), o Brasil não está neutro em relação ao conflito, visto que não concorda com a atitude da Rússia de invadir o país vizinho e, além disso, reitera o respeito acerca da soberania ucraniana.

Desse modo, conforme o conflito avança, os impactos sobre a economia brasileira crescem, posto que, além de serem fornecedores de valiosos produtos, ainda possuem um poder de impacto político e econômico. Por isso, mesmo com a guerra já iniciada, espera-se uma intervenção diplomática que possa controlar a tensão entre os dois países e evitar que mais vítimas inocentes sejam afetadas, sendo essa a solução mais lucrativa e benéfica para todos os lados, porém, fazendo-se necessária uma postura de respeito perante ambos os governos para que a paz possa ser alcançada.

Pamela Ciotta Miotto.

FONTES:
https://www.gazetadopovo.com.br
https://einvestidor.estadao.com.br
https://g1.globo.com
https://gauchazh.clicrbs.com.br

Crédito: user18526052.

A Comissão Europeia lançou uma proposta de legislação para vetar importações de madeira e alimentos cultivadas em áreas desmatadas. Esta regra vai exigir das empresas que demonstram interesse em realizar a exportação de produtos como carne bovina, cacau, café, soja assim como importações de madeira, sejam certificadas como “livres de desmatamento”.

As importações provenientes de países de maior risco seriam submetidas a um controle mais rígido. Segundo Virginijus Sinkevicius, comissário europeu para o Meio Ambiente, “o plano não visa apenas o combate ao desmatamento ilegal, mas também a remoção de vegetação para expansão de terras agrícolas”.

A União Europeia é responsável por 16% do desmatamento mundial no Comércio Internacional, esta nova proposta é o primeiro passo para diminuir este percentual lançado pelo grupo de defesa do meio ambiente WWF.

Fonte: https://www.em.com.br

Por: Joana Deangelis

Com a entrada em vigor do Acordo União Europeia-Mercosul, haverá uma redução significativa nos tributos hoje incidentes sobre uma série de produtos exportados pelos países europeus, entre eles, os vinhos portugueses. Essa baixa de tarifas, quando consolidada, permitirá aos consumidores brasileiros acesso aos vinhos portugueses a preço mais baixos e em melhores condições para competir com os vinhos do Chile ou da Argentina.

Chile, Argentina e Uruguai, três países-membros do Mercosul, figuram entre os principais fornecedores de vinhos ao Brasil, seguidos por países europeus como Portugal, França, Itália e Espanha. O Chile, principal exportador de vinhos para o Brasil, tem uma participação de 42% a 43% no mercado brasileiro, enquanto Portugal detém uma fatia de 18% desse mercado, porém, tudo indica que com a vigência do acordo comercial terão melhores condições de acesso ao mercado brasileiro.

Segundo o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, as negociações do Acordo UE-Mercosul terminaram no ano passado. A documentação está na fase de tradução e ainda falta a revisão jurídica. A meta é que a assinatura ocorre na segunda metade de 2020, mas isso dependerá dos tempos legais de cada fase.

Ainda segundo ele, o acordo de livre comércio entre UE e Mercosul será importante para ajudar os dois blocos a saírem da crise, porque vai criar riqueza e permitir que as empresas dos dois lados do Atlântico sejam mais competitivas e possam vender de uma forma mais aberta, sem custos excessivos.

Após a entrada em vigor do Acordo, os cenários são otimistas tanto para a exportação e importação entre o Brasil e os países da União Europeia.

Por Mauricio Scalia Machado.

Em meio ao cenário que vivenciamos era esperado a redução no fluxo comercial, não só de mercadorias, mas também de serviços. Apesar de o comércio de mercadorias normalmente ser o mais afetado pelas tensões globais, a tendência apontada pela OMC (Organização Mundial do Comércio) é de negativa também no comércio de serviços, que desacelerou no último trimestre de 2019 e primeiro trimestre de 2020.

O índice da OMC, que aponta a tendência no comércio de serviços, chamado de “Barômetro e Comércio de Serviços”, classifica o crescimento econômico mundial no setor de serviços em pontos, onde um resultado de 100 pontos indica crescimento de acordo com as tendências a médio prazo e valores abaixo e acima deste, apontam crescimento abaixo e acima da tendência, respectivamente.

O indicador caiu de 98,4 em setembro de 2019 para 96,8 na leitura publicada no dia 11 de março de 2020, mas de acordo com a OMC, deve diminuir ainda mais, considerando os impactos econômicos do novo coronavírus. Ainda segundo dados da organização, o volume do comércio mundial de serviços caiu de 4,7% para 2,8% do terceiro para o quarto trimestre de 2019.

O maior declínio entre as áreas está nos ramos de turismo e viagens internacionais (93,5) e no transporte de contêineres (94,3). Este declínio ocorreu também nos ramos de serviços financeiros globais, serviços de TI, serviços pessoais e serviços relacionados a mercadorias. Entre os poucos ramos que parecem estáveis estão os serviços de construção, pesquisa e desenvolvimento e os relacionados à saúde.

Inicialmente, economistas trabalhavam com a hipótese de uma recuperação em “V”, ou seja, uma queda abrupta na economia, seguida de uma recuperação rápida. Porém com o decorrer da pandemia, investidores tem tido mais cautela a respeito desta recuperação.

Frente a isso, diversas medidas estão sendo tomadas para tentar diminuir essa queda no comércio e o impacto no fluxo de caixa das empresas, que apontam para uma perda global de cerca de US$ 430,0 bilhões em 2020. Linhas de crédito sendo criadas, a intervenção do BC na economia a fim de evitar a desvalorização do real, redução de impostos na importação de mercadoria e facilitações nas operações de crédito pessoal.

Segundo a OMC, a Covid-19 afetará o comércio de serviços a curto prazo, entretanto as expectativas não são otimistas para os próximos meses e ainda há muita dificuldade em medir o impacto econômico da pandemia em um cenário futuro.

A Efficienza acompanha o cenário mundial do comércio e está à disposição para tirar suas dúvidas e lhe ajudar nos diversos serviços.

Fonte: Valor Investe e WTO.org

Por Wlamir Henrique da Cruz Danieleski.

Os governos geralmente promovem exportações, exonerando-as de impostos e criando outros incentivos, já as importações costumam ser sujeitas a tarifas. A questão é que umas não vivem sem as outras. Um volume pequeno de importações restringe o crescimento das exportações. Enquanto há uma balança favorável de um lado, haverá outra desfavorável e nenhuma nação espera pelo déficit.

Importar produtos mais baratos do que aqueles produzidos no país cria uma riqueza maior se comparado com as economias que optam por autossuficiência. As importações de produtos mais baratos também tornam possível exportar mais produtos ou serviços competitivos, ampliando empregos e renda nesses setores.

A competitividade depende da importação. Com os produtos e serviços adquiridos no exterior, conseguimos importar inovação e tecnologia, cortando vários ciclos e economizando anos de pesquisa, desenvolvimento e investimento. Assim, a sociedade tem à sua disposição produtos mais modernos e a preços mais acessíveis, beneficiando toda a economia.

Conseguimos visualizar o aumento tributário diante às importações, e outras políticas públicas que restringem a concorrência internacional, como uma forma de proteção à ineficiência de empresas que não conseguiram evoluir e competir fora ou até mesmo dentro do país. Essa mesma ineficiência adia o crescimento social e tecnológico nacional.

As importações são sim um fenômeno positivo, mas muitas vezes subestimado pelas nações. Caso queria iniciar ou desenvolver seu setor de importação, não esqueça de contatar a Efficienza para saber um pouco mais sobre suas vantagens e tirar todas as dúvidas!

Por Natália Spíndola Camello.

Um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou oportunidades em mais de 200 produtos iranianos no Brasil. Estando o Irã na Ásia Central, sua posição o torna um país extremamente estratégico, além de que a economia do Oriente Médio está sempre em crescimento.

Uma barreira para a abertura de maiores negócios entre Brasil e Irã é o fato de que os Bancos brasileiros têm receio de negociar com o Irã, pois acreditam que sofrerão punições dos Estados Unidos. No começo do mês, foi realizado pela CNI o Seminário Relações Econômicas Brasil – Irã, para então discutir sobre futuros relacionamentos. O principal desafio é convencer os Bancos brasileiros de que eles não estão sujeitos a punições, caso negociem com o Irã.

Para avançar no comércio bilateral os governos brasileiro e iraniano estão empenhados em encontrar as alternativas e caminhos para normalizar o relacionamento financeiro entre os dois países. O Irã busca uma estratégia para ampliar as relações comerciais e acredita que o Brasil pode ser sua ponte na América Latina.

Existem oportunidades de comércio, investimentos, integração e de cooperação não exploradas em diversas áreas como energia, indústria de defesa, setor automotivo, químico, transporte e siderurgia. O Brasil ainda enfrenta tarifas que variam entre 4% e 40% e o acordo comercial é o principal caminho para reduzir esse custo.

Por Natália Spíndola Camello.

A Secretaria de Comércio e Serviços lançou no dia 19 de abril 2017, o Siscoserv Dash. Uma ferramenta que tem como objetivo simplificar a visualização , a consulta e o uso de dados de comercio exterior e serviços obtidos a partir de informações encontradas no próprio siscoserv.

De forma mais interativa que o próprio sistema, é possível filtrar o conjunto de dados desejados apenas clicando no gráfico, país ou serviço desejado, que a ferramenta apresenta o resultado da pesquisa. Também é possível fazer o download dos dados na aba Dados Consolidados.A segunda fase do Siscoserv Dash está com data prevista para ser lançada em dezembro de 2017, incorporará ainda as informações de venda e aquisição de serviços por Unidade da Federação (UF).

Por Guilherme Moraes Coconello.