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A balança comercial voltou a bater recordes no mês de julho e nos sete primeiros meses do ano. No acumulado de janeiro a julho as exportações cresceram 35,3% e somaram US$ 161,42 bilhões, enquanto as importações subiram 30,9% e totalizaram US$ 117,29 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. Assim, o Brasil registrou superávit de US$ 44,13 bilhões, em alta de 48,6%, e a corrente de comércio (soma das exportações e importações) subiu 33,4%, atingindo US$ 278,71 bilhões.

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (02/08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia (ME), as exportações, o saldo comercial e a corrente de comércio foram as maiores da série histórica para o período. “Nunca exportamos tanto nos primeiros sete meses do ano, em valor, quanto neste ano de 2021”, destacou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão. Já nas importações, os maiores valores foram obtidos em 2013 e 2014.

Considerando apenas o resultado do mês de julho, também houve recorde nas exportações, com US$ 25,53 bilhões, e na corrente de comércio, de US$ 43,66 bilhões. “Nas exportações, temos o maior mês de julho da história”, frisou Brandão. As importações, por sua vez, subiram 60,5% e chegaram a US$ 18,13 bilhões, o que gerou um saldo positivo de US$ 7,40 bilhões no mês, com crescimento de 1,7% em relação a julho de 2020.

Destinos e origens

Em relação aos destinos das exportações, a Secex verificou crescimento das vendas para a Argentina, tanto no mês (+61,4%) quanto no ano (+53,8%). Para os Estados Unidos também houve crescimento – de 83,6% no mês e de 40% no ano. Da mesma forma, subiram as vendas para a China – 19,6% e 33,2%, respectivamente – e para a União Europeia, com 38,6% e 27,9% de aumento.

Na origem das importações, a Secex destacou, igualmente, o aumento das compras da Argentina, com 70,1% no mês e 44,7% no acumulado até julho. Dos Estados Unidos, o crescimento foi de 67,5% em julho e 15,4% no ano. Já da China, as compras subiram 50,6% no mês e 28,9% em 2021, enquanto a entrada de produtos da União Europeia cresceu 39,6% em julho e 24,7% no acumulado de sete meses.

Temos um cenário favorável a negócios e ao fomento de exportações, onde percebemos que entrar no comércio internacional, embora ainda tenha que lidar com a burocracia do nosso país, mostra-se uma estratégia competitiva e que também há espaço para a exportação de serviços.

Fonte: http://www.siscomex.gov.br/

Autora: Tatiane Delazzeri

As exportações brasileiras de móveis e colchões em março de 2021 apresentaram crescimento de 40,1% em relação a fevereiro do mesmo ano. Seguindo, portanto, uma trajetória positiva desde o início do ano, o acúmulo no primeiro trimestre foi de 34,5%. Os dados fazem parte do estudo mensal “Monitoramento das Exportações de Móveis”, edição de abril de 2021, desenvolvido pela Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), com exclusividade para as empresas associadas ao Projeto Setorial Brazilian Furniture.

Uma boa notícia é que voltando ao patamar do primeiro mês do ano, todas as categorias analisadas no “Monitoramento das Exportações de Móveis” tiveram avanço nas vendas internacionais no mês de março de 2021. Na comparação com fevereiro, os números em ordem de crescimento foram: estofados, +69,5%; móveis de madeira, +37%; e móveis de metal, +27,6%. Com tal resultado, a categoria “metal” recupera parte do volume perdido no mês anterior, fechando o primeiro trimestre com variação positiva de 6,3%.

Os colchões continuam na liderança quando o assunto são as exportações no setor moveleiro. Crescimento significativo de 81,7% em março na comparação com o mês imediatamente anterior, quando já havia apresentado variação positiva de 63,4%. Dessa forma, o acumulado da exportação de colchões neste ano já é de 62,9%. Nesta categoria, a novidade é que diferente de fevereiro, o Uruguai foi o país que mais importou colchões brasileiros no mês de março (acréscimo de 51%). Deixando, assim, a Bolívia na segunda posição, mas ainda em ritmo acelerado (+106,3%).

Os Estados Unidos seguem firme como o principal destino do mobiliário brasileiro no exterior: +13,7% na passagem de fevereiro para março de 2021 e +31,5% no acumulado dos três primeiros meses. As negociações com o Chile também vêm crescendo a passos largos: +217,8% e +185,8% nas mesmas comparações, respectivamente.

Outros mercados que vêm demonstrando cada vez mais interesse pelo mobiliário brasileiro são nossos vizinhos sul-americanos. As exportações da indústria para o Uruguai cresceram 42,6% em março; já para o Peru, o incremento nos negócios foi de 48,5% — ambos na comparação mês a mês.

Em tempo, apesar de não figurar na lista dos dez maiores destinos do mobiliário brasileiro no mundo, as exportações de móveis de madeira para a Arábia Saudita vêm crescendo também com bastante robustez nos últimos meses. Só entre fevereiro e março de 2021, a variação foi de 221,9%. Ao observarmos o acumulado do primeiro trimestre, o salto é ainda maior: 346,3%.

(*) Com informações da Abimóvel.

Por: Dagmar V. Soares – Dpto. de Exportação

O Brasil teve um maior número de importações e exportações comparando o período de janeiro a novembro de 2018 com o ano todo de 2017, resultando também em valores maiores dos acumulados no ano passado. Até o final de novembro foram acumulados US$ 220 bilhões em exportações, enquanto em 2017 as exportações brasileiras somaram um montante de US$ 217,7 bilhões. Em relação às importações, o total acumulado até entre janeiro e novembro deste ano totalizaram US$ 168,3 bilhões, contra os US$ 150,7 bilhões acumulados no ano passado.

Você pode conferir nesse link os dados completos da balança comercial.

Tais resultados foram divulgados pelo secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto, na última segunda-feira (3), durante uma coletiva de imprensa, onde mencionou que houve “um crescimento muito forte das nossas vendas de produtos básicos, que decorrem inclusive de uma safra recorde esse ano”. Também mencionou que “houve um comportamento muito positivo de diversos outros produtos da pauta brasileira de exportações como máquinas e aparelhos de terraplanagem e semimanufaturados de ferro e aço”.

O recorde nas exportações de produtos como minério de ferro e seus concentrados, soja, óleos brutos de petróleo e celulose atingido nos primeiros 11 meses deste ano, contribuíram para o resultado positivo. Juntamente com esse aumento, o secretário citou também uma série de ações que foram tomadas com o intuito de facilitar o comércio exterior, garantindo maior competitividade para as exportações brasileiras.

De acordo com Abrão Neto, pode-se citar o relatório de competitividade Doing Business do Banco Mundial que mostrou nesse ano um avanço de 33 posições do Brasil como exemplo dessa tomada de ações. “E do lado das importações, o mercado interno e a maior demanda brasileira têm movimentado nossas compras externas, desde produtos intermediários, insumos para a indústria e agropecuária, bens de capital e bens de consumo”, afirmou ele, apontando também que a importação de veículos de passageiros representa um crescimento de 50% no ano.

O crescimento notado até novembro, na visão do secretário, mostra o fortalecimento do comércio exterior brasileiro, que tem contribuído para a geração de emprego e renda. “Apesar de um superávit expressivo, mas menor que o de 2017, o desempenho do comércio exterior brasileiro em 2018 supera em qualidade e em dimensão os resultados do ano passado, o que contribui com a economia brasileira”, afirmou.

A corrente de comércio, ou seja, a soma das importações e exportações, resulta em US$ 388,3 bilhões de janeiro até o final de novembro, superando em quase US$ 20 bilhões o valor somado de 2017 (US$ 368,5 bilhões). O saldo comercial registrado nos primeiros 11 meses deste ano foi de US$ 51,7 bilhões, “o que confirma a previsão de fecharmos o ano com um superávit na casa dos US$ 50 bi”, completou Abrão Neto.

Por Lucian Ferreira.

Segundo o relatório “Trade and Statistics Outlook” divulgado dia 12 de Abril pela Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2017 nosso país ampliou seu percentual de participação nas exportações mundial e teve o 6º maior crescimento, na frente de países como Estados Unidos, China, Alemanha, México e Índia.

Os dados apontam que o comercio exterior mundial mostrou o maior aumento em volume em seis anos, as exportações mundiais aumentaram 10,6%. O Brasil apontou um aumento acima da média mundial, cresceu 17,5 % em valor, em 2017, depois de cinco anos de quedas consecutivas. O resultado levou à ampliação da participação brasileira nas vendas mundiais para 1,23% do total – contra 1,16% em 2016. O índice de 2017 para o Brasil é o maior desde 2013, quando chegou a 1,28%. Iniciar o processo de venda fora do país não é fácil, mas como mostra a pesquisa essa área cada vez mais vem tomando força.

De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Neto, o bom resultado do Brasil reflete “o crescimento da demanda mundial, que aqueceu o apetite por produtos nos quais o Brasil é competitivo”. O secretário também atribuiu o resultado a outros fatores como a safra agrícola recorde, o crescimento da produção de petróleo e o desempenho favorável das exportações de bens manufaturados, como do setor automotivo.

Para o ministro Marcos Jorge, com as medidas que estão em andamento, como a agenda de acordos comerciais e a Implementação do Portal Único de Comércio Exterior, que reduz em 40% os prazos de exportação, a expectativa do MDIC é a de resultados cada vez melhores para as exportações brasileiras.

“É consenso que o comércio exterior desponta como um dos principais motores a impulsionar o crescimento da nossa economia. Uma maior integração do Brasil com o mundo virá da implementação de medidas de maior inserção internacional e facilitação de comércio, da busca por melhor e maior acesso a mercados estrangeiros para nossos produtos, serviços e investimentos”, avalia o ministro.

E se você pensa em exportar, dê o próximo passo para mais uma conquista com o nosso time de especialistas da Efficienza, e faça com que sua empresa também entre nesta porcentagem de sucesso no comercio exterior.

Por Hélen Orlandi Rangel.