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Vimos, nas últimas semanas, certas interações do governo federal com os líderes do Mercosul, resultando nas intenções de facilitarem as regras de exigência de conteúdo para o comércio entre as nações do Mercosul. Atualmente, para não ocorrerem tarifas de importação, as exportações dentro do bloco precisam ter no mínimo 60% de mercadoria produzida internamente. A principal questão que está sendo levantada é diminuir esse percentual para 50%, visando dessa forma adquirir mais produtos importados e aumentar a competividade no mercado internacional. Para que isso ocorra, ainda é necessária a aprovação de Argentina, Paraguai e Uruguai.

A principal ferramenta utilizada nesse serviço é o drawback, que é utilizado sempre que é necessária a isenção de tributos federais sobre recursos naturais na fabricação de mercadorias que posteriormente são vendidas para o exterior. Recentemente, o governo expandiu esse mecanismo para 16 (dezesseis) tipos de serviços voltados a exportações, como montagem de máquinas, transporte e seguro. Dentro desses serviços, micro e pequenas empresas se beneficiaram bruscamente, pois tiveram uma renovação de dois anos no uso de drawback, que usualmente precisa ser renovado periodicamente pelas empresas, aumentando custos e burocracia.

Na avaliação do secretário de comércio exterior, medidas como a diminuição da exigência de conteúdo nas exportações e a expansão do drawback são extremamente necessárias, ainda mais num cenário de reconstrução global depois de uma pandemia, onde conceitos como países com uma aproximação ideológica e logística são assuntos principais nas tomadas de decisão de investidores internacionais.

Autor: Dérick Andréas Simon

Crédito da imagem – Tawatchai07

No mês passado, abril de 2022, a Balança Comercial registrou o maior valor de bens exportados de abril da história. O montante de exportações passou de USD 28 bilhões.

No período citado, houve um aumento significativo nas vendas dos setores de agropecuária (com itens como milho não moído – exceto milho doce -, café não torrado e soja), da Indústria Extrativa (com minérios de níquel e seus concentrados, óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, entre outros) e na Indústria da Transformação (com carne bovina fresca- refrigerada ou congelada-, farelos de soja e demais alimentos para animais, entre outros).

Mesmo alguns produtos tendo sofrido queda nas exportações, graças ao crescimento proporcionado pelos itens acima, o resultado das exportações foi positivo. Considerando esses aumentos e os valores em relação às importações (os quais também aumentaram em comparação ao mesmo mês do ano passado), o Ministério da Economia prevê que o Superávit comercial de 2022 será de USD 111,6 bilhões.

Fontes: https://balanca.economia.gov.br

Autora: Isadora Conte Poletto

Crédito da imagem – rawpixel.com

 

Na última terça-feira (07), o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, apresentou um documento com 44 propostas para a retomada da indústria e do emprego em 2022. Os projetos incluem as áreas de tributação, eficiência do estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, comércio exterior, relações de trabalho e micro e pequenas empresas.

Em relação ao comércio exterior, o presidente pontua que, nos últimos 10 anos, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano. Por consequência, perdeu espaço no PIB brasileiro e na produção mundial, bem como nas exportações brasileiras e mundiais de manufaturados.

Robson Braga de Andrade avalia que a fórmula para o Brasil avançar é seguir as medidas traçadas por países desenvolvidos como a China, Coreia do Sul e Índia. Segundo ele, o Brasil não pode abrir mão do papel do governo como indutor do investimento privado para que o país volte a crescer.

O documento defende diversos pontos, entre os principais:

– Prorrogação do prazo de cumprimento de exportação no Drawback – Prorrogar, por 12 meses, o prazo de cumprimento de exportação, no âmbito do regime aduaneiro especial Drawback referente a atos concessórios outorgados e solicitações que vencerão até dezembro de 2021.

– Reduzir a burocracia do comércio exterior e aumentar as exportações – Reduzir os entraves existentes na estrutura organizacional do comércio exterior com conclusão da implantação do Portal Único de Comércio Exterior com integração dos órgãos anuentes.

– Acelerar a conclusão e a internalização de acordos comerciais – Firmar acordos de livre mercado, acelerando a internalização de acordos comerciais que permitam ampliar o acesso do Brasil a mercados internacionais.

O documento completo com as 44 propostas está disponível no site da CNI. (https://www.portaldaindustria.com.br). A Efficienza está atenta a todas as novidades relacionadas ao comércio exterior, possuindo profissionais preparados para ajudar a sanar suas dúvidas.

Autora: Letícia Pretto

Crédito da Imagem: prostooleh

 

As exportações de motocicletas acumulam um aumento de 79,8% de janeiro a outubro, comparativamente com o mesmo período de 2020. Esse aumento se deve a alta nos embarques para a Argentina, Colômbia e os Estados Unidos. Até outubro, foram exportadas 46.947 motocicletas, contra 26.109 unidades embarcadas no mesmo período do ano passado.

Para o mercado argentino, foram embarcadas 13.423 motocicletas, o que representa 28% do volume total exportado. As exportações para a Colômbia totalizaram 10.565 unidades (22% do total exportado) e os Estados Unidos receberam 10.501 motocicletas (21,9%).

A produção de motocicletas teve um crescimento de 28,1% na comparação com o mesmo período do ano passado e, em relação a outubro de 2020, houve alta de 19,3%. Os dados foram divulgados no último dia 17, pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Na avaliação do presidente da entidade, Marcos Fermanian, o setor mantém o ritmo de produção aquecido e a tendência, para os próximos meses, é que a demanda deve continuar alta e a procura por motocicletas se mantenha aquecida devido às altas consecutivas nos preços dos combustíveis.

Informações da Agência Brasil

Por: Andressa Carvalho

Comenta-se com frequência compreender o que é balança comercial e como ela opera na economia, visto que este é um indicador econômico que possui relação direta com o Produto Interno Bruto (PIB) territorial. Por meio da balança comercial, é possível vislumbrar a situação financeira de uma nação em comparação às demais.

O conceito de balança comercial refere-se ao resultado da diferença entre as exportações e importações que um país realizou em um determinado período. Ou seja, o saldo da balança comercial pode ser descoberto fazendo uma subtração do valor das importações a partir do valor das exportações. O resultado do cálculo da balança comercial é sempre apresentado na forma de dólares americanos. Vale ressaltar que além de importações e exportações, existem alguns outros fatores que influenciam este indicador.

No contexto da balança comercial, é muito comum ouvir os termos déficit, superávit e equilíbrio. Esses conceitos se relacionam com o resultado do cálculo do indicador. Quando há um superávit, o saldo da balança comercial foi positivo, ou seja, que o volume exportado pelo país foi maior do que o importado. Assim, o país embolsou mais dinheiro do que extenuou. No caso do déficit, acontece o contrário, o país importou mais itens do que exportou, ficando com um saldo negativo. Já o estado de equilíbrio comercial acontece quando os valores de importação e exportação são equivalentes, consentindo o saldo do país estável.

Na economia brasileira, a balança comercial atua impactando diretamente no cálculo do PIB. Esse índice pode ser ilustrado como o resultado oficial de toda quantia que foi produzida e comercializada dentro do Brasil, durante o período de um ano. Quando a balança comercial está favorável e apresenta um superávit, constitui que mais recursos estão adentrando no país, aperfeiçoando a economia e gerando mais renda, desta forma, o PIB tende-se a crescer. Em contrapartida, bem como a balança comercial apresenta um déficit, a economia fica estremecida, o PIB acaba sofrendo esse impacto e tende a manifestar um resultado negativo também. Por isso, acompanhar de perto os resultados da balança comercial é uma ótima estratégia para entender como a economia do país deve se comportar nos próximos meses e até anos.

Fonte: https://www.onze.com.br

Por: Fernanda Maciel

No mês de maio, o Brasil registrou recordes de exportação e superávit, além das importações, que, mesmo sem superar marcas históricas, também fecharam o mês em expressiva alta. Em partes, isso é reflexo da recuperação econômica nacional e dos principais parceiros comerciais do Brasil.

No quinto mês deste ano, o Brasil exportou US$ 26,9 bilhões, resultando em um crescimento de 46,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações também tiveram crescimento significativo, atingindo US$ 17,7 bilhões, com alta de 57,4%, se comparado ao mesmo período de 2020.

Herlon Brandão, subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, afirma que o crescimento das vendas externas foi motivado tanto pelo aumento dos volumes quanto pelos preços, mas, principalmente, pelo aquecimento dos preços internacionais dos produtos vendidos pelo Brasil. Ele explicou que o crescimento das exportações no mês foi impulsionado por um forte aumento de vendas externas das três categorias de produtos – Agropecuária (+43%), Indústria Extrativa (+85,8%) e Indústria de Transformação (+34,6%) – em relação a maio do ano passado. Brandão também destacou os resultados positivos nas quantidades exportadas pela Indústria de Transformação, que teve alta de 15%.

A Secex também registrou uma curva ascendente nas importações nos últimos três meses. Houve crescimento em todas as categorias de bens, principalmente na Indústria de Transformação. Segundo Brandão, os bens intermediários têm se destacado no crescimento das importações, enquanto os bens de capital vêm numa crescente, porém em ritmo muito mais lento.

A Secex espera uma recuperação da economia global neste ano, com melhora do PIB dos principais parceiros do Brasil (China, EUA e Argentina). No mercado interno, há previsão da economia se ajustando, com aumento do consumo de bens em detrimento de serviços (a partir do avanço da imunização, acredita-se que o setor de serviços também deve aquecer).

Fonte: Ministério da Economia

Autora: Andressa Carvalho

Estamos vivendo tempos de crise, além das dificuldades crônicas que enfrentamos em nível de infraestrutura, burocracia e altas cargas tributárias, convivemos com a atual crise sanitária e econômica. Em virtude da pandemia do coronavírus afetar as importações em maior proporção do que as exportações, o Brasil registrou um saldo positivo de US$ 50,995 bilhões no comércio exterior no ano de 2020.

Conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério da Economia, o valor alcançado com exportações foi de US$ 209,921 bilhões, que superaram as importações, de US$ 158,926 bilhões. A pandemia levou a um declínio de 7,7% no fluxo de comércio do Brasil com os demais países, incluindo vendas e compras do exterior.

As importações registraram queda de 9,7% em 2020, ocasionada pela menor demanda interna em um momento de retração econômica. Houve recuo de 3,9% nas compras de produtos agropecuários e de 7,7% em produtos da indústria de transformação.

Já as exportações recuaram 6,1%, que graças ao setor agropecuário cujas vendas subiram 6,0% em 2020 não teve um desempenho tão ruim. Houve quedas de 2,7% nas vendas da indústria extrativa e de 11,3% em produtos da indústria de transformação.

O resultado de 2020 ficou abaixo da média de US$ 51,2 bilhões projetada para o ano (US$ 47,2 bi a US$ 58 9 bilhões). No entanto, o valor representa uma alta de 6,2% em relação ao saldo da balança comercial de 2019.

Referência:
Estadão

Por Fernanda Maciel.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 0,936 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,303 bilhões na terceira semana de novembro de 2020, como resultado de exportações no valor de US$ 4,119 bilhões e importações de US$ 3,183 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (23/11), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No ano, as exportações totalizam US$ 186,726 bilhões e as importações US$ 136,377 bilhões, com saldo positivo de US$ 50,348 bilhões e corrente de comércio de US$ 323,103 bilhões.

As exportações tiveram um crescimento de 1,3%, sendo que o principal responsável por este crescimento foi o setor extrativista, como o minério de ferro e cobre. Entretanto, as importações ficaram abaixo da média de novembro do ano passado, 2,6%. Nesse comparativo teve um aumento agropecuário, mas houve uma diminuição de produtos de transformação, como, por exemplo, óleos combustíveis de Petróleo, obras de ferro, aeronaves e extrativista (óleos brutos de petróleo e gás natural).

Estamos observando uma movimentação no comércio internacional brasileiro. Algumas empresas foram prejudicadas com a pandemia, outras estão produzindo e movimentando seus produtos e, com isso, a economia. Sabemos que muitos insumos importados deixam as empresas mais competitivas, melhorando a qualidade dos produtos e posicionamento frente aos concorrentes, e que muitos negócios podem ser gerados com as vendas no comércio exterior através das exportações.

Nós da Efficienza podemos lhe ajudar tanto na questão da liberação das mercadorias quanto na parte logística, contate-nos!

Por Tatiane Delazzeri.

Referência: Ministério da Economia.

Segundo Ministério da Economia, em notícia publicada em 21 de setembro de 2020, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,506 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,208 bilhões, na terceira semana de setembro de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,357 bilhões e importações de US$ 2,851 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21/9), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 1 50,717 bilhões e as importações, US$ 109,642 bilhões, com saldo positivo de US$ 41,075 bilhões e corrente de comércio de US$ 260,359 bilhões.

Apesar desse superávit , comparando o mesmo período com 2019, houve uma redução na movimentação e a maior queda foi em produtos de transformação (Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes) tanto na importação como na exportação.

Levando em consideração um ano atípico de muitas surpresas com o cenário da pandemia, onde vimos empresas fechando suas portas, desemprego, incerteza, percebemos uma movimentação na economia, alguns setores sofrendo mais com os efeitos da pandemia, alguns se recuperando e ainda há os que promoveram crescimento nesse período.

Seja qual for o cenário onde sua empresa se encontra, busque a melhor estratégia para se adaptar, se manter, desenvolver e voltar a prosperar.

Por Tatiane Delazzeri.

Você já deve ter se perguntado “será que eu devo mesmo exportar?” e sentido aquele medo comum quando se está entrando para um novo mercado. Com uma assessoria lhe dando todo o suporte necessário o desafio fica muito mais fácil! A Efficienza Negócios Internacionais existe para te tranquilizar e mostrar porque você deve buscar uma fatia do mercado externo e iniciar a sua exportação!

Ao exportar a empresa diminui os riscos dos seus negócios, já que eles não ficam condicionados apenas à economia brasileira, gerando assim mais opções de oportunidades e garantindo maior segurança ao tomar decisões. Além disso, é capaz de gerar receita em uma moeda com condições econômicas diferentes da nacional – como o dólar, por exemplo, que nos últimos meses tem crescido e tornando as operações ainda mais favoráveis aos exportadores. Uma boa organização nessas operações aumenta também a sua capacidade produtiva, resultando em uma série de benefícios como: redução do custo produtivo; antecipação à concorrência internacional; incentivos fiscais; fortalecimento de marca e imagem internacional; ampliação de sua carteira de clientes; melhoria da qualidade de seus produtos – uma vez que é preciso adaptá-los às exigências do mercado internacional, dessa forma, gerando acesso a novas tecnologias.

Mesmo com a pandemia do Covid-19 impactando no resultado acumulado deste ano, os números se mostram positivos, pois de janeiro até agosto a balança comercial registrou superávit de US$ 36,6 bilhões, 14,4% maior do que o saldo de 2019, de US$ 32,2 bilhões. Segundo o Ministério da Economia, nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou US$ 138,6 bilhões e importou US$ 102 bilhões.

Agora que você já leu e sabe a importância de ser um exportador, contate a Efficienza que presta um serviço completo de comércio exterior e pode te ajudar com a organização das suas operações.

Por Deivid Ferreira.
Referência: GOVBR