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Com o período de final de ano, diversas empresas organizam-se para embarcar suas cargas antes das férias coletivas, aderidas por muitas organizações no mercado brasileiro.
Desta forma, novamente, o fluxo de cargas nos portos se intensifica.
E, embarques originados principalmente dos continentes asiáticos e europeus são impactados tratando-se de valores de frete. Além do aumento da tarifa pelo Ocean Freight (frete marítimo), há ainda o adicional de Peak Season (alta temporada) cobrado pelos armadores.
Levando em conta que tal posicionamento é tomado de forma geral, restam poucas alternativas aos exportadores / importadores se não embarcar na data desejada, contudo, absorvendo o aumento de valores ou então, optando em postergar a data de embarque.

Desde junho, com a chegada do verão e período de férias no hemisfério norte, percebeu-se uma nova movimentação no fluxo de embarques marítimos, especialmente originados do território europeu.

Esta movimentação refere-se ao acumulo de cargas nos portos e, consequente dificuldade em confirmação de espaço para embarques imediatos, principalmente tratando-se de containers fechados (FCL).

A confirmação para embarque nos principais portos do Norte da Europa, como Hamburgo (Alemanha), Genova (Itália), Antuérpia (Bélgica) e Rotterdam (Holanda), têm sido de até três semanas desde o pedido de booking ao armador.

Contudo, desde que, contratando fretes com maiores valores, em alguns casos, consegue-se adiantar o embarque em pelo menos uma semana.

Porém, a tendência é que em agosto este cenário se intensifique ainda mais, já que neste mês a maioria das empresas efetivamente entram em férias ou ainda, operam com horários reduzidos.

Em contrapartida, em setembro, é previsto que as operações retomem sua normalidade.

Por Fabíola Girotto.

Principalmente em função da elevada taxa cambial percebeu-se um aumento no volume de processos de exportação. E, com este aumento de demanda, somados aos resquícios oriundos da greve dos caminhoneiros e ainda, ao acontecimento simultâneo dos jogos, a cadeia de logística internacional tem sentido alguns impactos.

O modal aéreo por sua vez, tem sido o mais afetado. Isso porquê a maioria das cargas embarcam em aeronaves de passageiros e não em voos exclusivamente cargueiros. Deste modo, como o número de passageiros alavancou em função da Copa e, visto que, a bagagem acompanhada tem preferência para embarque, a confirmação de espaços em voos imediatos para cargas desacompanhadas tornou-se mais difícil.

Nestes casos, conforme rege a lei de oferta x demanda, as companhias áreas tendem a priorizar o embarque de cargas comuns desacompanhadas cuja tarifa negociada para o voo em questão seja mais elevada.

E, decorrente deste aquecimento de mercado, o fluxo de embarques no transporte marítimo também surtiu efeito. Além de o frete para determinadas rotas estar bastante disputado, como é o caso dos Estados Unidos, alguns armadores têm declinado pedidos de booking em função da falta de espaços nos navios.

Por hora, a reestabilização dos processos logisticos é indefinida.

Por Fabíola Girotto.

Ao iniciar negociações no mercado internacional é natural que as partes envolvidas em algum momento se questionem quanto ao modal mais adequado para o envio/ recebimento da mercadoria.

E,fatores como agilidade no transporte, segurança na operação e custos envolvidos no processo são critérios fundamentais a serem observados.

Tratando-se de uma carga com necessidade de recebimento urgente, por exemplo, o transporte aéreo costuma ser a melhor escolha, já que nesta modalidade, o Transit Time (tempo de trânsito da carga) é reduzido comparado as demais alternativas.

Todavia, em função dos altos valores envolvidos, esta opção costuma ser mais vantajosa para pequenos volumes. Necessitando do transporte de grandes volumes, sugere-se os meios marítimos, rodoviários e ferroviários justamente por disporem de maior capacidade de armazenamento e, preços reduzidos. Por outro lado, seu tempo de transporte, evidentemente, é maior.

Outro ponto relevante a ser considerado é que, a segurança no transporte da carga em cada modal é variável. Meios aereos e ferroviários tendem a ser mais seguros, já que o índice de furtos é ínfimo principalmente quando comparado ao rodoviário.

Além disso, certificar-se da idoneidade dos parceiros envolvidos na operação é mais um ponto chave no processo. Afinal, o manuseio inadequado da mercadoria através de companhias despreparadas pode gerar atrasos e prejuízos incalculáveis para o seu negócio.

Nestes casos, conversar com um especialista em logística internacional pode facilitar na tomada de uma decisão mais assertiva.

Por Fabiola Girotto.