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Apesar do plano trilateral do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, junto aos governos dos Estados Unidos e Japão, que é visto como uma iniciativa anti-China do governo de Jair Bolsonaro, o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, deixou clara a intenção de aproximação e cooperação entre Brasil e China, que trará benefícios a ambos povos.

O Brasil, hoje, é o único país na América Latina a superar os US$ 100 bilhões no comércio com a China. Além desse fomento nas negociações, o Brasil também já recebeu US$ 80 bilhões em investimentos chineses, gerando 40 mil empregos diretos, segundo o embaixador. Esse incentivo chinês em território brasileiro demonstra confiança nesse desenvolvimento e reflete no comprometimento com a economia local.

Além das negociações entre os dois países, Wanming comentou sobre o contexto atual de pandemia, por conta da Covid-19. O mesmo comentou que “tanto a atual crise, quanto críticas em relação à China por parte de alguns setores no Brasil são transitórias”. Para o diplomata chinês, é necessário que ambos lados foquem no diálogo para construção de novos planos no longo prazo. Com isso, o chanceler afirma que buscará a construção de sua diplomacia voltada para uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. De acordo com ele, a própria pandemia atual ensina que problemas e suas soluções são desafios para todos os países.

O governo chinês está muito positivo com relação à recuperação no pós-pandemia, uma vez que a China estruturou um plano com base em industrialização, informatização, urbanização e modernização da agricultura. Para o embaixador, a China apresenta um prognóstico positivo, uma vez que o país conseguiu controlar, de forma muito eficiente, uma maior propagação e os riscos gerados pela Covid-19. Hoje, mais de 99% das principais empresas já retomaram a produção e 95% dos funcionários retornaram ao trabalho.

Por Debora Mapelli.

O principal indicador econômico é a Balança Comercial (bens e serviços), com ela é possível verificar se o país teve um bom ano ou não, mas, de longe isso é unanimidade. Por mais que a Balança Comercial seja utilizada e amplamente divulgada pela mídia, este indicador não é o mais completo para ser base de um ano positivo ou negativo para o País.

O MDIC, juntamente com a Receita Federal desenvolveram o Siscoserv para que o déficit causado pela Balança Comercial de Serviços, que historicamente é negativa, pudesse ser controlado. Sendo assim, possível estruturar medidas públicas para fomentar o mercado com políticas públicas para o desenvolvimento de certas áreas, como Tecnologia de Informação, Transportes e outras áreas que é muito mais importada do que exportada.

Eis que surge o Siscoserv, Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio, para coletar informações dos principais serviços que são importados por empresas brasileiras e que não possuem no mercado nacional, fazendo com que o governo saiba onde agir, estimular e investir na produção ou aprimoramento do devido serviço.

A curto prazo o Siscoserv pode parecer apenas mais uma obrigação aos contribuintes, que o veem como um mero arrecadador de verba para a Receita Federal Brasileira, já que a falta de registros gera multas salgadas aos contribuintes, mas a longo prazo será uma ferramenta muito útil ao governo para o desenvolvimento de setores específicos no Brasil melhorando a oferta e consumo de serviços que hoje apenas são desenvolvidos no Exterior.

Por Vinicius Vargas Silveira.

O principal indicador econômico é a Balança Comercial (bens), com ela é possível verificar se o país teve um bom ano ou não, mas, de longe isso é unanimidade. Por mais que a Balança comercial seja utilizada e amplamente divulgada pela Mídia, este indicador não é o mais completo para ser base de um ano bom ou ruim.

A balança comercial tem um histórico muito positivo no Brasil, ficando negativa apenas em 2014 desde o início desse século. Como sabemos, a Balança comercial é o Saldo de montante de Importações subtraídos do montante de Exportações de um período, geralmente anual.

Acontece que, por mais que a Balança Comercial seja positiva (exceto 2014) os únicos anos de superávit no Brasil foram de 2003 até 2007, e grande parte da responsabilidade desse Déficit são os Serviços. Em 2015, por exemplo, o Brasil teve um Superávit de 17,67 Bilhões de Dólares na Balança Comercial, mas teve um déficit de 36,919 Bilhões de Dólares na Balança de Serviços. Obviamente que existem outros Fatores que contribuem para esse Déficit, como Transações Financeiras, Investimentos, entre outros, mas a Balança de serviços não ficou positiva em nenhum ano desde 2000, sendo que o “melhor” ano foi em 2003 com um déficit de 4,321 Bilhões de Dólares, enquanto a pior marca foi em 2014 com impressionantes 48,107 Bilhões de Dólares negativos.

O MDIC resolveu pensar em um sistema onde esse déficit pudesse ser controlado, para averiguar as principais carências em serviços no país, já que o Brasil Importa muito mais serviços do que Exporta. Eis que surge o Siscoserv, Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio, para coletar informações dos principais serviços que são importados por empresas brasileiras e que não possuem no mercado nacional, fazendo com que o governo saiba onde agir e investir na produção de devido serviço.

A curto prazo o Siscoserv é apenas mais uma obrigação aos contribuintes, que o veem como um mero arrecadador de verba para a Receita Federal Brasileira, já que a falta de Registros gera multas salgadas aos contribuintes, mas a longo prazo é uma ferramenta muito útil ao governo para o desenvolvimento de setores específicos no Brasil melhorando a oferta e consumo de serviços que hoje apenas são desenvolvidos no Exterior.

Por Vinícius Vargas Silveira.