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O mundo todo tem sofrido com a falta de equipamentos e de espaços em navios desde o início da pandemia e devido a isso os armadores têm atualizado os valores dos fretes semanalmente. A parte aérea também foi afetada pela alta procura desse modal para reforçar os baixos estoques dos produtos de forma rápida.

Essa movimentação é sentida diretamente nos valores praticados pelo mercado e tem impacto imediato e duradouro, visto que influencia de forma cíclica e atinge todas as origens e destinos. As retomadas da economia brasileira têm proporcionado negociações com novos fornecedores e clientes e isso vem pressionando o aumento da oferta de transporte.

Nesse cenário começamos a sentir mais a questão de Overbooking (oferta de espaço abaixo da demanda) e as negociações e disputa por espaço são cada vez maiores. Mesmo com o agendamento prévio de embarques, alguns exportadores não conseguem espaço para os embarques e necessitam esperar por uma nova previsão de embarque e “Booking”, gerando atualizações de valores e prazos de entrega das cargas nos destinos. Ligado a essa demanda por containers, percebe-se a diminuição do “Free Time” para assim forçar a devolução dos equipamentos com mais rapidez.

Para remediar esses transtornos, temos rotas e equipamentos alternativos, porém com o “transit time” maior do que as rotas diretas e usuais. Mais do que nunca, as empresas precisam de planejamento eficaz para antecipar ou postergar as futuras compras e vendas para evitar custos não esperados.

De forma estratégica, a Efficienza desenvolve os parceiros diretos das origens para que possa agilizar a comunicação com os exportadores e alinhar eficientemente os embarques, sem perder tempo e dinheiro. Tem algum embarque planejado? Contate o time de Logística para verificar a forma mais rápida e econômica para esse transporte.

Por: Fernanda Dal Corso Valentini

A palavra “Overbooking” representa a venda de um serviço em quantidade maior do que a capacidade que as companhias podem absorver. Esta prática foi incorporada pela navegação e hoje os armadores estão “provocando” o overbooking (blank sailing) para poderem se beneficiar com a alta das tarifas, justificando um equilíbrio financeiro no transporte de cargas neste modal.

Alguns armadores anunciaram blank sailing na Ásia nas semanas 40 e 41 deste ano, assim gerando um acúmulo grande de cargas nestes portos, e consequentemente aumentando a tarifa, o que prejudica e muito os importadores que precisam embarcar suas mercadorias para assim suprir suas demandas aqui no Brasil.

Uma das alternativas para evitar a falta de espaço na importação tem sido embarcar em rotas via Europa, atendendo as demandas logísticas dos importadores brasileiros com um custo mais competitivo, porém com um tempo de trânsito maior que as rotas diretas da Ásia. Nas rotas diretas podemos contar com um trânsito de aproximadamente 45 dias, enquanto na rota via Europa pode chegar a 65 dias.

Outra alternativa para este problema, é monitorar o mercado e se planejar com uma estratégia de antecipação na programação de embarques. Neste desafio de monitoramento e gestão do transporte internacional é sempre importante ter um agente de cargas ao seu lado, ganhando assim na expertise de informações e do processo, uma vez que este possibilita um ganho na qualidade da informação, na gestão da cadeia logística e na redução do custo operacional em função dos volumes negociados com os vários armadores.

De forma estratégica a utilização do agente de carga assegura a participação de profissionais especializados na gestão do transporte marítimo, propiciando excelência e qualidade na condução dos embarques de modo a superar os desafios que a logística apresenta aos importadores brasileiros. Por isso, conte com a Equipe Efficienza para lhe ajudar a driblar as armadilhas que o modal marítimo nos submete!

Por Elton Balthazar Menezes.

O final do ano está chegando e muitas empresas ainda possuem pedidos em produção para importar. Nesta época, o volume de importações aumenta, e consequentemente, a quantidade de espaços nos navios diminuem. Os armadores aumentam os valores de frete e a confirmação de reserva demora para ser enviada ao agente de cargas. Com isso, inicia o overbooking, ou seja, são feitas mais reservas do que a capacidade no navio. Os portos começam a ficar lotados e as chances de embarcar a carga vão diminuindo.

Muitas empresas já estão familiarizadas com este cenários, porém para alguns acaba tornando-se o último estresse do ano. Por isso, empresas que precisam embarcar as cargas ainda este ano devem contatar o agente de cargas, independente da origem. Assim, o embarque poderá ser organizado e o espaço no navio reservado, principalmente nos embarques de container FCL (Full container).

A Efficienza possui um departamento de logística especializado em embarques marítimos FCL. Além disso, ela trabalha com excelentes agentes de cargas nas mais diversas origens. Assim, poderá lhe auxiliar com o embarque nesta época do ano. Faça uma cotação conosco!

Por Natália Schiavenin.

Estamos novamente vivendo um período de instabilidade quanto a falta de navios e containers. Isso tem trazido muitos prejuízos aos exportadores/Importadores, podendo prejudicar todo esforço das equipes de logística dentro dos agentes de carga. Estamos hoje vivendo dois fatores agravantes no transporte de carga internacional, as altas tarifas nos fretes e as cargas deixadas nos portos.

Nossas exportações têm aumentado a cada mês, ao passo que nossas importações estão reduzindo, ou no mínimo crescendo menos que as exportações. O mercado para o qual mais enviamos nossas riquezas, é exatamente o mercado que mais cresce, a China.

A soma desses fatos é o que tem provocado a falta de containers e navios, assim como o aumento dos fretes. No mesmo passo, estamos tendo problemas com as reservas de praça, que são as contratações de espaço nos navios para o transporte da carga.

Retornando ao tema proposto, o overbooking foi incorporado pela navegação, aproveitando-se o difícil momento vivido com a falta de espaço. Assim, tem sido comum os armadores contratarem para os seus navios mais cargas do que podem transportar. Também no outro lado temos que levar em conta que sempre há embarcadores que não conseguirão entregar a carga em tempo, e assim se aplicada a lei da vantagem e do aproveitamento total, o que acaba não sendo saudável para nenhuma das partes.

Mas e quando todos entregam suas cargas? Alguém ficará sem espaço. E se isso acontece os embarcadores que tiveram a carga deixada “no chão” terão sérios problemas. Como clausulas de contrato com a outra parte não cumpridas, câmbio contratado e não cumprido, multas, além da possibilidade de perda do cliente frente ao descumprimento de regras básicas estabelecidas em contrato.

Os estragos causados pelo overbooking com cargas permanecendo indevidamente nos terminais, são enormes. A ocupação do espaço indevido poderá prejudicar a logística do terminal, aumentando os custos aos armadores devido aos seus próprios erros. Por sua vez, os armadores que são soberanos as leis de qualquer país no mundo, repassarão estes “prejuízos” aos fretes internacionais, e novamente quem pagará a conta serão os embarcadores.

Precisamos urgentemente fazer com que quem impede os terminais de procederem com suas logísticas internas e planejadas, arque com estes prejuízos, e não os repasse a quem deixou a sua carga pronta e entregou o seu cntr no porto de embarque.

Por Elton Balthazar Menezes.