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O Brasil tem pela frente um desafio e uma oportunidade para elevar os embarques de produtos do agronegócio com valor agregado aos países árabes, afirmou o presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rubens Hannun, durante palestra virtual no Fórum Brasileiro do Agronegócio, nesta segunda-feira (19). Além do presidente, o secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, também participou do painel “A importância do comércio internacional de alimentos e bebidas para o agronegócio brasileiro”.

Os executivos apontaram o papel de destaque dos países árabes, bloco que é o segundo mais importante para as exportações brasileiras do agronegócio. “No primeiro trimestre do ano já crescemos 9% na venda do agro aos árabes. Esses países são extremamente fiéis, mesmo em momentos de entrave na exportação”, disse Hannun. Além dos principais compradores do bloco, a Arábia Saudita, o Egito e Emirados Árabes Unidos, o presidente destacou o “crescimento vertiginoso, nos últimos meses, do Bahrein”, do Catar e do Marrocos. Para ele, a tendência é de crescimento forte na comercialização brasileira com as nações árabes, incluindo Iêmen e Líbia. “Porém, temos um desafio muito grande, porque nossos maiores produtos são commodities. Há, por isso, também uma grande oportunidade de colocar produtos com valor agregado”, afirmou Hannun.

No mesmo sentido, Mansour apontou que o comércio com os árabes é uma parceria de ganha-ganha. “Infelizmente hoje exportamos muitos produtos que ainda serão industrializados. Agora, precisamos ver os países árabes como hubs para nossos produtos [com mais valor agregado].

Na África, temos Egito, Marrocos. No Golfo, Emirados, Bahrein, e os próprios sauditas, que podem ser levados em consideração como hub para o mercado halal”, destacou o secretário-geral da Câmara Árabe.

Vinho

O mediador do painel sobre comércio exterior, Silvio Pires de Paula, da empresa Demanda Pesquisas, lembrou da influência da pandemia em consumos como o do vinho. “O consumo de vinho nos lares aumentou bastante neste período de quarentena, mas o vinho brasileiro não está sendo tão exportado”, ponderou ele.

Para a Suzana Barelli, jornalista especializada em vinhos, os dados da consultoria Ideal Consulting sobre a pandemia mostram que, de fato, o consumo interno cresceu. “Ano passado, o mercado de vinho cresceu 32% e o que puxou o crescimento foi o vinho brasileiro. O vinho de mesa, por exemplo, só não cresceu mais por causa do problema de infraestrutura”, explica ela, principalmente sobre a falta de insumos para embalar os produtos.

Por outro lado, a prática da venda exterior ainda está sendo difundida no País. “É recente a mudança de perfil do produtor começar a pensar que pode exportar. O mercado interno é grande e antes muitos produtores eram mais simples, porque são empresas pequenas, muitos não falavam inglês, então não se pensava nisso”, explicou a jornalista.

Para ela, no entanto, as exportações brasileiras estão ganhando um novo fôlego, em mercados para Estados Unidos e China. Ela comentou que se compararmos os meses de janeiro e fevereiro de 2021 com os mesmos do ano anterior, as exportações dobraram. Quando levava vinhos brasileiros na mala, as pessoas se surpreendiam com a qualidade do nosso vinho.

Mesmo com a pandemia podemos notar que as oportunidades no comércio internacional ocorrem. Quem já exporta pode ampliar negócios e quem ainda não tem movimentação no comércio exterior com seus produtos pode expandir e crescer. Buscar informações e se adequar para participar desses negócios pode garantir vida longa a muitas empresas, ajudando na manutenção de empregos e movimentando mais a economia.

Fonte: https://www.comexdobrasil.com/

Autora: Tatiane Delazzeri

Vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, discute alternativas para acordos com países árabes.

Em videoconferência realizada pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira nesta quarta-feira (13), o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, participou e prometeu auxiliar em futuros projetos entre os países.

Nessa conversa, Mourão sugeriu que a entidade levasse aos países árabes a proposta de assinatura de acordos com o Brasil para a facilitação de investimentos e que evitem a bitributação, além disso, propôs ajudar na criação de uma linha marítima direta entre os membros e o Brasil, para a diminuição dos custos logísticos e uma maior agilidade no transporte de mercadorias.

Vale ressaltar que a Liga Árabe (bloco composto atualmente por 22 países, mas com a Síria suspensa) é o terceiro maior parceiro comercial do país, atrás apenas da China e do Estados Unidos.

Por Lucas Decó.

Cada vez mais empresas brasileiras exportam para o exterior à países dos quais não se era comum. Essa reportagem tem o objetivo de auxiliar nas dúvidas referente à documentação quando há efetiva venda de produtos aos Países Árabes.
Em diversos casos o importador é quem solicita a certificação dos documentos, que serve como garantia para ele assim como para o exportador. Entretanto, conforme informativo no site da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB) “Todos os documentos referentes à exportação de mercadorias ou serviços para os Países Árabes devem ser certificados pela CCAB em São Paulo, antes da legalização nas Embaixadas ou Consulados Árabes.” Desta forma, a documentação é analisada a fim de seguir com todas as normas de origem e as exigências do comprador árabe.

A legalização dos documentos garante a segurança e dá credibilidade ao exportador/importador facilitando os tramites na alfândega do país de destino. Para comprovação da origem da mercadoria a Câmara Árabe concede um formulário admitido pela União Geral das Câmaras de Comércio, Indústria e Agricultura dos Países Árabes, que deve ser preenchida em inglês pelo próprio exportador. Porém também são emitidos certificados da: Federações das Indústrias dos Estados Brasileiros ou pelas Federações da Agricultura dos Estados Brasileiros; Certificado de Origem emitido pelas Federações do Comércio dos Estados Brasileiros ou pelas Associações Comerciais dos Municípios Brasileiros, quando o exportador for comerciante; Certificado de Origem emitido pelas Associações Comerciais e Industriais dos Municípios Brasileiros, quando o exportador for industrial ou comerciante.

Atenção para a lista de países que são representados pela Câmara Árabe: Argélia, Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Djibouti, Egito, Emirados Árabes, Ilhas Comores, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Síria, Somália, Sudão, Tunísia e Yemen. Quanto ao idioma, os documentos dever ser emitidos em inglês, porém conforme descrito no site da CCAB para Argélia e Marrocos há possibilidade de serem emitidos em francês. Quanto à legalização na Embaixada da Líbia é necessária a tradução juramentada dos documentos para o idioma árabe.

Desta forma o exportador necessita de um login site da CCAB, onde o exportador irá retirar e preencher o formulário do certificado, assim como terá acesso ao recibo do pagamento, o boleto para pagamento dos valores é encaminhado por e-mail. Caso seja necessário legalização consular dos demais documentos (fatura, packing, CO…) os mesmos devem ser informados no site antes do envio à CCAB em SP

Para mais informações consultar o site da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, caso necessite de auxilio e valores a Efficienza pode lhe ajudar. Contamos com um time de profissionais ao seu dispor. Venha exportar conosco, nosso maior objetivo é te fortalecer!

Por Hélen Orlandi Rangel.

Conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), organizados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, as exportações do Brasil aos países árabes em 2016 somaram mais de US$ 10 bilhões. O volume embarcado foi de 35,91 milhões de toneladas.

Em 2016, houve a volta das exportações de carne para a Arábia Saudita, porém, eles já tinham encontrado vários fornecedores alternativos, comentou Michel Alaby, diretor-geral da Câmara

Árabe, sobre os principais fatores que influenciaram a queda.

Alaby destacou também, pontos positivos no comércio entre o Brasil e os países árabes no último ano. Por exemplo, vendas de alimentos e cereais para a região, o que representou 12,4% do valor exportado pelo Brasil ao mundo. Em 2015, essa participação foi de 12%.

O executivo apontou que nações árabes como as Ilhas Comores e o Iêmen, que nos últimos anos apresentavam pouca participação nas vendas externas do Brasil, aumentaram suas exportações de produtos. As exportações para as Ilhas Comores, na África, por exemplo, subiram mais de 37% em volume e mais de 100% em receita. Já para o Iêmen, o aumento foi mais de 60% em volume e mais de 70% em receita.

Alaby apontou também outro fator positivo. “O aumento do preço do açúcar. Comores e Iêmen cresceram em suas importações por causa do açúcar”. As importações do Djibuti, outro país árabe da África, “cresceram consideravelmente”, indicou Alaby. O Iraque também comprou mais do Brasil ano passado, principalmente carne bovina e açúcar.

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Por Bibiana Weber.