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A primeira rota direta da China para o Brasil foi anunciada no início do mês de setembro. Ela tem como partida o Porto de Guangzhou e o seu destino é o Porto de Santos.

Esse serviço promete uma redução de 5 (cinco) dias, no mínimo, em relação às opções usuais que levam em média 45 (quarenta e cinco) dias de viagem. Além dessa rapidez, o mesmo traz custos mais competitivos para os envolvidos na cadeia logística.

A Cosco Shipping pretende alocar 8 (oito) navios multifuncionais para essa rota. Porém, a frequência inicial será quinzenal com o objetivo de garantir a estabilidade dessa operação para atender a todos os importadores e exportadores com qualidade.

Vale ressaltar que já estamos aptos a oferecer essa rota. Aguardamos o seu contato para seguirmos com as negociações!

Autora: Fernanda Dal Corso Valentini

O mês de outubro foi marcado por um novo recorde de movimentação de cargas no Porto de Santos. Foram 14,4 milhões de toneladas, a melhor marca da história deste mês no porto paulista. Caso seja considerado o período do ano todo, de janeiro a outubro, o porto já conta com 138,2 milhões de toneladas, crescimento de 11,7% em relação ao mesmo período em 2021.

Quanto à movimentação de contêineres, o porto também obteve grande crescimento. Em outubro foram registrados 452 mil TEUS (unidade de medida internacional referente a 1 contêiner de 20 pés), aumento de 9,5% em comparação a outubro de 2021. Ao longo de 2022, foram registrados 4,2 milhões de TEUS em Santos, crescimento de 5,4% em relação ao ano passado, no qual foram registrados 4 milhões de TEUS.

O número de atracações em Santos no mês de outubro teve aumento de 10,4% (434 ante 393) em relação ao mesmo mês em 2021, destacando que houve duas atracações de navios de 347 metros de comprimento, os maiores que já visitaram o porto. Se formos considerar o ano todo, foram 4.333 atracações, aumentando em 7,3% em relação a 2021, onde existiram apenas 4.039 atracações.

Por: Stevan Lenzi Jardim

Fonte: https://www.comexdobrasil.com/

 

Crédito da imagem – Tawatchai07

No dia 28 de agosto, foi publicado no Diário Oficial da União um decreto que dá autorização para a privatização do Porto de Santos e suas atividades portuárias, assim o incluindo no Plano Nacional de Desestatização. Porém, isso só pode acontecer se o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aceitar seguir com o processo e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários decidir acompanhar os estudos e a implementação do plano de desestatização.

É importante lembrar que o Ponto de Santos é um dos pilares da infraestrutura nacional, com terminais que recebem mercadorias de todo o país, assim movimentando uma parcela significativa das exportações e importações brasileiras. Além disso, a área portuária de Santos corresponde mais de 50% do PIB do Brasil e 49% da produção nacional, concentrando 26,5% do comércio internacional.

O governo estimou que com a venda do porto irá arrecadar R$ 3 bilhões que possibilitará a execução do túnel que ligará as cidades de Santos e Guarujá. Oficialmente, a intenção do governo Jair Bolsonaro é realizar o leilão de Santos ainda neste ano, mas esse cronograma será praticamente impossível.

Atualmente aconteceu uma mudança no material colocado em audiência pública no primeiro semestre deste ano. A duração do contrato, que era para ser de 30 anos (com possibilidade de extensão por mais cinco) e agora passou para 50 anos.

Autora: Tainara Palmeira de Abreu

O processo de exportação é algo complicado por vezes. Ao se pensar em realizar uma exportação, deve-se ter ciência de todas as etapas exigidas no processo. Regularmente ocorre a intervenção de algum órgão governamental com a função de anuir, autorizar ou impedir a saída de mercadorias de território nacional.

Entre esses órgãos está o Ibama, o qual, entre suas diversas funções, realiza o controle e fiscalização de processos relacionados ao meio ambiente. Dentre os processos de exportação que necessitam de anuência deste órgão, pode-se citar os que envolvem animais, flora, madeira, carvão e substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal.

Em associação entre a ABTRA (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), visando facilitar a fiscalização ambiental e incrementar os procedimentos de comércio exterior foi criada uma lista de NCMs que não podem embarcar sem autorização prévia para exportação.

Especificamente, todos os embarques ocorridos pelo porto de Santos-SP envolvendo (conforme listagem IBTRA/IBAMA) peixes e derivados, peles, madeira em bruto, tratada ou serrada, lenha, serragem, carvão, móveis ou artigos em madeira e até mesmo quadros, pinturas e obras de escultura devem possuir o documento de autorização para exportação (há de se verificar quanto aos demais zonas alfandegárias). Sendo que, o não cumprimento ou não solicitação desta certificação junto ao Ibama pode acarretar a atrasos no embarque ou até mesmo cancelamento do processo de exportação.

Destarte, verifica-se a importância de estar previamente a par de todos os passos de sua exportação e etapas a serem seguidas de modo a evitar entraves e garantir a conclusão da operação.

Por Wlamir Henrique da Cruz Danieleski.

Em julho deste ano de 2020, o Porto de Santos bateu o recorde histórico de movimentação ao atingir 13,49 milhões de toneladas, uma alta de 0,05% em comparação com a melhor marca da série. Mesmo em meio à pandemia do novo COVID-19, julho é o melhor mês de sempre, além de ser o sexto recorde consecutivo do complexo no ano, que já havia registrado os cinco meses antecessores com os melhores desempenhos para eles da história.

A performance confirma o Porto de Santos como o mais importante do país e um dos mais movimentados da América Latina, além de mostrar a força do agronegócio e o câmbio favorável às exportações. Em julho, os principais destaques das exportações foram o açúcar, cujos embarques cresceram 86,2%, para 2,2 milhões de toneladas, e a soja em grãos, com avanço de 6,3%, para 1,3 milhão de toneladas.

O granel líquido teve um aumento de 22,8%. Entre as cargas que mais cresceram estão o óleo diesel e gasóleo (alta de 111%) e o óleo combustível (alta de 127,5%). Enquanto o contêiner teve um recuo de 3,8%, a carga solta teve um aumento de 14,8%. De uma forma geral, houve um crescimento de 10,2% no acumulado de janeiro-julho (84,1 milhões de toneladas).

Por Gabriela Sitta Cappellaro.
Referência Comex do Brasil

O complexo portuário de Santos, o principal do Brasil, atingiu novo recorde no total acumulado até julho deste ano, com um crescimento de 6% em relação ao melhor nível que já teve. Até julho cerca de 64,5 milhões de toneladas passaram pelo complexo, totalizando 1,5 milhão a mais que o primeiro semestre de 2017.

A alta acumulada nesse primeiro semestre foi de 4,1% para as cargas embarcadas e de 9,6% para as descargas. Nos embarques, o destaque foi para as exportações de milhos, celulose e sucos cítricos. Já com relação as descargas, o destaque foi para fosfato de cálcio, soda cáustica e amônia.

Com relação as operações com contêineres, vale destacar a tendência de crescimento da produtividade, atingindo o total de cerca de 2 milhões de TEU no semestre, quase 22 milhões de toneladas de cargas operadas. Isso se deve muito pelas condições de calado que propiciam a navegação de navios de maior porte.

Nesse primeiro semestre o complexo Santista participou com 27,7% na balança comercial do país. Porém se considerarmos apenas as trocas comerciais utilizando o sistema portuário, a participação atingiu 36,4%.

Os principais países de destino das cargas embarcadas foram: China, Estados Unidos e Argentina. Já com relação as importações, os principais países foram: China, Estados Unidos e Alemanha.

Diante desse cenário de crescimento, a projeção do acumulado do ano foi revisada para 133,3 milhões de toneladas, isso resultará em 2,7% a mais que 2017.

Docas do Estado de São Paulo (Codesp) são expressivos: junho/2017 passa a ser o mês com a maior movimentação da história na 1ª metade do ano. O semestre supera em 5,7% o recorde anterior (do ano passado, quando o registro foi de 9,86 milhões de toneladas no total). Os recordes foram registrados também para as duas correntes de comércio exterior (exportação e importação).

Na exportação, o mês registrou 8,05 milhões de toneladas, crescimento de 7,8% em relação a junho/2016, quando tinha sido registrado o recorde anterior (7,47 milhões de toneladas). Nas importações, o crescimento foi de 25% sobre o mesmo mês de 2016 (2,98 milhões de toneladas em junho/2017, ante 2,38 milhões de toneladas no ano passado). O número de junho/2017 supera ligeiramente o recorde anterior, registrado em junho de 2011.

No movimento acumulado do ano, o primeiro semestre de 2017 registrou a exportação de 44,19 milhões de toneladas de carga, 2,2% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 43,25 milhões t. É o novo recorde para este fluxo de carga. Da mesma forma, o resultado das importações foi recorde no acumulado do ano, com o total de 16,85 milhões de toneladas recebidas, um acréscimo de 16,1% sobre o registrado no 1º semestre de 2016, quando o movimento foi de 14,51 milhões t.

As principais cargas do Porto (soja, açúcar, milho e contêineres) tiveram seus melhores resultados históricos. O produto com maior movimentação em junho e no acumulado do ano foram as cargas do complexo soja (grão e farelo), com a marca de 2,64 milhões de toneladas embarcadas no mês. O crescimento no mês foi de 18,7% em relação a junho/2016 (quando o registro foi de 2,22 milhões t). No acumulado do ano, são 17,25 milhões de toneladas, marca 7,7% maior que a do ano passado, recorde absoluto em ambos os casos. A soja entra na fase final do escoamento da safra, mas a projeção indica que deva chegar a 20 milhões de toneladas até o final do ano.

Nas importações, a principal carga é o adubo, também registrando recorde para o mês e para o semestre. São 296,2 mil toneladas desembarcadas em junho/2017, crescimento de 47,2% em relação a junho do ano passado. No acumulado do ano, o total é de 1,8 milhão de toneladas movimentadas, colocando o produto como o 4º de maior movimentação do Porto.

Contêineres

A movimentação de contêineres no Porto de Santos está em franca recuperação. O resultado de junho é o melhor para o mês em toda a série histórica: foram 333.441 TEU movimentados, 15,1% acima do movimentado em junho/2016, quando o número foi 289.701 TEU (unidade padrão para contêineres). No acumulado do ano, o crescimento é de 6,3% em relação aos seis primeiros meses de 2016. Foram 1.792.483 TEU movimentados, contra 1.685.602 TEU no 1º semestre de 2016. É o 2º melhor resultado do Porto de Santos no 1º semestre. O recorde foi alcançado em 2015, quando o movimento foi de 1.834.136 TEU.

Mesmo com os números em crescimento, o número de atracações no ano diminuiu, evidenciando maior capacidade dos navios que passam pelo Porto de Santos. No mês de junho, houve acréscimo de 4,4% em relação a 2016, com 404 atracações (387 atracações no mesmo mês do ano passado). O total dos primeiros seis meses registrou queda de 0,5%, com total de 2.373 atracações, de janeiro a junho (2.384 atracações no mesmo período em 2016).

Por: Leonardo Pedó